sábado, 25 de julho de 2015

Depois as coisas boas

Juro que já não acreditava que isto agora fosse possível. Reencontrar uma pessoa, passados tantos anos, e conseguir passar horas à conversa com ele, sem dar pelo tempo passar, ao ponto de ser preciso o senhor do restaurante nos vir dizer "Está na hora de fecharmos." A minha vontade foi dizer-lhe "desculpe a demora, estou a apaixonar-me pelo rapaz que tenho à frente". 

Porque sinto, feliz ou infelizmente, que é isso que me está a acontecer. Quero falar com ele, quero passar os dias com ele. Quero, quero, quero. Fora as imensas mensagens trocadas, já saímos algumas vezes e eu quero mais. Quero muito mais. 

Isto são expectativas. E o problema é que expectativas trazem desilusões, caso elas não sejam correspondidas. Aguento? Claro que aguento. Mas não quero. Quero outras coisas. 

Quero as coisas boas. E para já... Para já a coisa boa é: estou a interessar-me por um rapaz bonito por dentro e por fora. Um rapaz esforçado, trabalhador; um rapaz culto, que me estimula intelectualmente; um rapaz divertido, que me faz rir às gargalhadas com as coisas mais simples - e mais complexas também. Um rapaz que sabe ser adulto mas também sabe não se levar demasiado a sério - e adoro a criança que há nele. Um rapaz com uns olhos bonitos e doces e com um sorriso lindo. Um rapaz que fica bem de barba e sem barba, com o cabelo curto ou mais "comprido" - ficando encaracolado. 

Fuck. Não, é uma coisa boa. Fuck. 

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